Existe um cantinho, a viela entre o Bulevar Saint-Germain e a rua Saint-André-des-Arts, onde tudo está impregnado de história.
Na altura do número 4 ainda se observam ruínas da muralha de Phillippe-Auguste.
No número 8 situava-se a tipografia de Jean-Paul Marat, onde, em 1783, ele começou a imprimir o jornalzinho “L’ami du Peuple”, que defendia os direitos das classes mais baixas contra os que acreditava serem inimigos do povo, seus artigos desempenharam um papel significativo na Marcha das Mulheres em Versalhes, outubro de 1789.
No número 9 existia uma oficina onde o Joseph-Ignace Guillotin desenvolveu um "artefato mecânico" para concretizar as penas de morte na França. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução". A primeira inspiração teria surgido diante de uma gravura do pintor Albrecht Dürer, feita no século XVI, na qual o ditador romano Tito Mânlio decapita o próprio filho com um aparelho semelhante à guilhotina.
Uma pequena entrada à esquerda dá acesso à Cour de Rohan; na Idade Média, foi usada como via de passagem pelo rei Filipe Augusto, quando queria atravessar esse trecho da cidade. E o rei Henrique II mandou construir imóveis para a amante Diane de Poitiers.
“And last but not least”, porque é preciso alimentar não só o espírito como o corpo, existe desde 1686, o “Le Procope”, um café-restaurante frequentado por intelectuais e escritores, como Rousseau, Zola, Verlaine, Benjamin Franklin entre outros.
E, por último, o mágico e único "Un Dimanche à Paris” para não só amantes de chocolate em todas as variações, como adeptos de um chazinho de fim de tarde. Foi fundado por Pierre Cluizel, filho do famoso ‘maître-chocolatier’ Michel Cluizel!
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