William Fèvre foi fundada em 1957, com foco exclusivo em Chablis, na Borgonha. Em 1998 a vinícola foi incorporada pela "champenoise" Henriot, que por sua vez foi incorporada por Artémis em setembro do ano passado. A venda representa o primeiro passo do grupo de Lafite-Rothschild na Borgonha e o valor não foi divulgado (em 1998 Henriot pagou EUR 8 milhões por Fèvre). William Fèvre possui cerca de 78 hectares de vinhedos em Chablis e arredores, divididos em 90 parcelas, das quais 15,9 ha. possuem status Premier Cru e outros 15,2 ha. são Grand Cru. Saskia de Rothschild, que administra as vinícolas da família comentou que todos os vinhedos da grupo são conduzidos de forma orgânico e na Borgonha não será diferente.
Do lado de Artémis, que meses atrás também se desfez de Henriot, o foco na Borgonha se concentra nas três outras propriedades que integram o grupo: Clos de Tart, Domaine d’Eugénie e Bouchard Père & Fils.