Saiu o resultado da versão 2020 do Brazil Wine Challenge, realizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), de 13 a 15 de outubro, em Bento Gonçalves. A 10ª (e maior) edição do concurso reuniu 774 amostras (382 vinhos tintos, 218 espumantes, 158 vinhos brancos e rosés e 16 destilados e espirituosos) de 16 países, 27% mais que a edição anterior. No total, foram distribuídas 237 Medalhas, sendo 21 Gran Ouro, ou seja, 21 rótulos que alcançaram 93 pontos ou mais.
O país com maior número de Gran Ouros foi o Brasil, com 11 medalhas (sete espumantes, três vinhos finos e um licoroso). Chile (4), Portugal (3), Alemanha, Espanha e Uruguai (1 cada) também tiveram vinhos que conquistaram a medalha máxima. Não houve Medalha de Prata pois os 30% melhor pontuados somaram nota equivalente a Ouro (89 a 92,9) ou Gran Ouro (acima de 93). “Mesmo aumentando o grau de rigidez, elevando as notas em relação a edição anterior, o nível foi elevado. Isso é resultado de melhorias na vitivinicultura, da profissionalização do setor no mundo todo”, afirmou Daniel Salvador (na foto), presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE).
País com maior número de amostras inscritas, o Brasil teve 135 dos 237 vinhos premiados. “Quem ganha é o consumidor que a cada safra tem o privilégio de poder degustar vinhos e espumantes excelentes, de diferentes procedências”, acrescentou Salvador.
PREMIAÇÕES:
21 Medalhas Gran Ouro e 216 Medalhas de Ouro
Espumantes – 68 – 28,7% das premiações
Vinhos tintos – 121 – 51,1%
Vinhos brancos e rosés – 39 – 16,4%
Outros – 9 – 3,8%
PREMIADOS POR PAÍS:
África do Sul – 2 Ouro
Alemanha – 1 Gran Ouro e 1 Ouro
Argentina – 4 Ouro
Austrália – 1 Ouro
Bolívia – 3 Ouro
Brasil – 11 Gran Ouro e 124 Ouro
Chile – 4 Gran Ouro e 22 Ouro
Espanha – 1 Gran Ouro e 6 Ouro
França – 1 Ouro
Itália – 4 Ouro
Portugal – 3 Gran Ouro e 30 Ouro
Uruguai – 1 Gran Ouro e 18 Ouro
Confira a lista completa dos premiados clicando aqui
PAÍSES COM AMOSTRAS:
África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Bulgária, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Marrocos, Portugal e Uruguai
JURADOS – 57 especialistas de cinco países (Bolívia, Brasil, Chile, França e Itália)
PRESIDENTES DE JÚRI
Alejandro Cardozo – Uruguai
André Gasperin – Brasil
Carlos Abarzúa – Chile
Eugênio Lira – Chile
Gilberto Pedrucci – Brasil
Mauro Zanus – Brasil
PROVADORES:
Adriana Ceron - Chile
Alexandra Aranovich – Brasil
André Donatti – Brasil
Andréia Debon – Brasil
Anna Kath – Brasil
Antonio Czarnobay – Brasil
Átila Zavarise – Brasil
Carlos Zanus – Brasil
Celso Masson – Brasil
Cláudia A. Stefenon – Brasil
Daniel Dalla Valle – Brasil
Daniel De Paris – Brasil
Dario Crespi – Brasil
Deisi da Costa - Brasil
Dirceu Scottá – Brasil
Edegar Scortegagna – Brasil
Fábio Greghy – Brasil
Felipe Machado – Brasil
Fernanda Rodrigues Spinelli – Brasil (OIV)
Flávio A. Zílio – Brasil
Franco Francescatto – Brasil
François Hautekeur – França
Gerardo Aguirre – Bolívia
Giuliano Elias Pereira – Brasil
Irineu Guarnier Filho – Brasil
Jefferson S. Nunes – Brasil
Jéssica Marinzeck – Brasil
Jones Valduga – Brasil
Jorge Cattani – Brasil
Juciane Casagrande Doro – Brasil
Leandro Baena – Brasil
Leandro Santini – Brasil
Luciano Scomazzon – Brasil
Luciano Vian – Brasil
Magnos Basso – Brasil
Marco Salton – Brasil
Marcos Vian – Brasil
Maria Amélia Duarte Flores – Brasil
Mauro Cingolani – Itália
Natália Frighetto – Brasil
Orestes de Andrade Jr. – Brasil
Patrícia Binz – Brasil
Paulo Brammer – Brasil
Paulo Greca – Brasil
Philippe Mével- França
Raquel Konrad – Brasil
Roberto Araújo Júnior – Brasil
Sabina Fuhr – Brasil
Samuel Cervi – Brasil
Tiago Bergonzi – Brasil
Vinícius Pasquotto – Brasil
crédito das fotos: Jeferson Soldi