Receber comida ou cerveja entregue por um drone já não parece cena de filme futurista. A ideia vem sendo testada no interior de São Paulo pela startup Speedbird Aero, de Franca. Entre as empresas que já firmaram parcerias com a startup estão Ambev e IFood.
A foodtech foi a primeira a testar a solução, ainda em 2019, em Campinas. O projeto piloto do iFood terá dois modelos experimentais de operação: em um deles, o drone fará a coleta de pedidos no shopping Iguatemi Campinas e seguirá até o iFood Hub, um centro de expedição no interior do empreendimento. A partir daí as entregas serão despachadas por moto, bike ou bicicleta elétrica. No outro modelo está prevista uma rota entre o iFood Hub e um condomínio residencial. Moradores podem buscar os pedidos no droneport, de onde decolam e aterrissam os drones, ou ter a rota concluída por um entregador parceiro.
"Somos uma foodtech e, por isso, nosso foco está em desenvolver constantemente tecnologias voltadas ao universo da alimentação, o que vai muito além de delivery. Para enriquecer a experiência das pessoas que usam nosso app, temos investido cada vez mais em Inteligência Artificial, logística e pagamentos", disse a assessoria do IFood à GULA.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Ana), a Speedbird Aero conta com um Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) para realizar testes com drones sem contato visual com o dispositivo, desde que siga as regras do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E) n° 94, da Anac, e os normativos de tráfego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
A autorização ainda não permite à startup operações comerciais.