O Conselho Oleícola Internacional (COI) quer que o Brasil faça parte do grupo de mais de 40 países que tem o selo de qualidade e excelência na produção de azeites.
O Brasil é o segundo maior importador de azeites do mundo. Além disso, em um histórico recente começou a desenvolver a sério uma produção de qualidade no país. Ou seja: são toneladas do óleo consumidas pelos brasileiros, um player importante para o azeite no mundo.
De olho neste potencial, uma comitiva do Conselho Oleícola Internacional (COI) - organização intergovernamental única do mundo que reúne produtores e consumidores de azeite de oliva e azeitona de mesa . Veio ao Brasil para uma série de ações e visitas, incluindo passagens por São Paulo, Rio Grande do Sul e Brasília.
Na agenda, a realização de um Curso de Análise Sensorial de Azeites Virgens, para profissionais da área, imprensa e convidados; visitas em produtoras de azeite na cidade gaúcha de Santa Maria; e encontros com autoridades em Brasília. O objetivo é conscientizar o mercado para a necessidade de um controle cada vez mais eficaz da qualidade, pureza e autenticidade dos azeites de oliva que são comercializados. Ente outras palavras, reforçar a adoção global dos padrões do COI.
“O COI é o fórum ideal para promover a cooperação entre países produtores e consumidores”, destaca Jaime Lillo (na foto), Diretor Executivo do COI. “Incentivamos o intercâmbio com o setor produtor, a indústria e os consumidores”, garante. O COI conta com 45 países membros, sendo que os países da União Europeia contam como apenas um participante. Juntos, estes países respondem por 95% da produção mundial de azeite de oliva e de azeitona de mesa. Também temos importantes países consumidores que participam na organização com o status de observadores, como os EUA, o Brasil e o Peru. Vamos aproximar o COI destas novas regiões produtoras e dos principais países consumidores para incentivar ainda mais essa cooperação”, conclui Jaime.
Saiba mais em www.internationaloliveoil.org
crédito da foto: Divulgação/ Everton Amaro